terça-feira, 25 de novembro de 2014

Gruta do Maquiné


  • Localização: Serra do Maquiné

  • Altitude: 720 m

  • Hidrografia: Ribeirão do Cuba próximo à Gruta do Maquiné e desaparece num
          sumidouro, vindo a surgir ao lado oposto próximo à fazenda Saco dos Cochos,
          desaguando no Ribeirão do Onça.

  • Distância de Cordisburgo: 5 km, via Alberto Ramos – km 27.



A Gruta de Maquiné foi descoberta em 1825 pelo fazendeiro Joaquim Maria
Maquiné, na época proprietário das terras. O berço da Paleontologia Brasileira foi
explorada cientificamente pelo sábio naturalista dinamarquês Dr. Peter Wilhelm Lund, em
1834, que em seguida mostrou ao mundo as belezas naturais de raro primor.

A Gruta possui sete salões explorados, totalizando 650 metros lineares e
desnível de apenas 18 metros. O preparo de iluminação e passarelas possibilita aos
visitantes vislumbrarem, com segurança, as maravilhas de Maquiné, onde todo percurso é acompanhado por um guia local. Maquiné acha se voltada para o norte e apresenta a
forma de um arco abatido com largura de 60 pés e uma altura de 26 pés. A direção
principal da caverna é de norte para sul, tendo em sua maior extensão de 1440 pés. É
essencialmente horizontal, não subindo coisa alguma e descendo apenas um pouco para
terminar-se numa fenda vertical que parece fechar-se pela parte superior. Forma uma
galeria contínua com uma largura média de 30 a 40 pés e uma altura de 50 a 60 pés. O
elemento principal de sua formação é o carbonato de cálcio, ajudando também outros
minerais como: a sílica, gesso, quartzo e o ferro. Suas galerias e salões, verdadeiras
estranhezas arquitetônicas são resultado do trabalho formidável da água em persistência
de milênios. Dr. Lund permaneceu dentro da caverna quase dois anos fazendo seus
estudos sobre a paleontologia brasileira e descobriu restos humanos e de animais em
petrificação da ERA quaternária. Entre outros, foram achados esqueletos de aves
fossilizadas com a extraordinária curvatura de até três metros. Maquiné apresenta sete
galerias denominadas de acordo com as formações que apresentam: 


1ª SALA: é chamada de “Vestíbulo” totalmente iluminada pela luz exterior que
penetra por uma larga abertura. Possui 88 pés de comprimento e 66 de largura.
Elevam-se do solo diversas massas colossais de estalagmites, uma das quais se acha
próxima da entrada. As mais afastadas reúnem-se num grupo que sobe até a
abóbada e, se confundindo, formam a parede do fundo onde existem dois grandes
blocos de quartzo destacados de uma enorme camada do mesmo mineral, que se vê
no calcário, justamente acima.
2ª SALA: é denominada “sala das colunas”. Tem 122 pés de comprimento por 74
de largura. À esquerda, perto da entrada, destacam-se massas enormes de
estalagmites que se erguem até a abóbada e ligam à parede que separa esta câmara
da precedente. Outras massas, indo quase de uma parede a outra se elevam diante
das primeiras, deixando apenas uma pequena descida. A camada de estalagmites aí
existentes foi perfurada em diversos lugares para extrair a terra salitrosa. Ela
contém, aqui e ali, considerável quantidade de pequenas ossadas e de dentes.
3ª SALA: é chamada de “altar ou trono” tem 220 pés de comprimento, 116 de
largura e 50 pés de altura. Perto da entrada acha-se ornada da tapeçaria gigantesca
de uma estalactite branca de brilho e de beleza extraordinários. Um grupo de
estalactites que separa esta câmara da precedente envia um ramo de cada lado e os
dois formam entre si um grande nicho disposto em anfiteatro em cuja entrada vê-se
uma figura de 25 pés de altura, representando um urso sobre o pedestal.
4ª SALA: tem denominação de “carneiro”, tem 60 pés de comprimento, 66 de
largura e 36 de altitude. Distingue-se das precedentes por apresentar o solo em
grande parte coberto de montões de gesso em pó. Destaca-se ainda nesta sala, além
da figura de um carneiro, a figura imponente de um cogumelo atômico.
5ª SALA : denominada, “salão das piscinas”. Tem 78 pés de comprimento, igual
largura e 60 pés de altura, formando a parte mais profunda da gruta. O visitante se
deslumbra com suas elegantes formas e com a soberba ornamentação de suas
paredes. No centro existe uma grande bacia de 05 (cinco) pés de profundidade, cujas
paredes estão revestidas de rosetas ou delicados cristais de espato calcário. Grandes
massas de estalagmites ornam as bordas opostas da bacia e assemelham-se a
antigas estátuas e concorrem com as paredes artisticamente enfeitadas de
estalactites, dando a esta sala notável semelhança com um banho antigo, excedendoo
porém, nas belezas dos brilhantes cristais que luzem em seus muros.  

6ª SALA: denominada “salão das fadas”, tem 108 pés de comprimento e 50 pés
de altura. Aí foram encontradas grandes ossadas de animais, inclusive o resto de um
megatério (preguiça atual). Segundo Dr. Lund nenhuma outra caverna produzira
combinações tão admiravelmente belas como as que se encontram nesta parte da
gruta. No fundo há uma passagem para outro comprimento, onde parece terem
reunido todos os esplendores que a formação das estalactites pode produzir. Aqui,
um belo templo surpreende nossa vista; ali, levanta-se um altar, mais longe se ergue
uma colossal coluna de delicado gosto; além, vê-se uma cascata cujo límpido veio se
condensar em brilhante alabastro. Deslumbrantes primores da natureza são realçados
pelos mais delicados ornatos de formas tão fantásticas, quando de bom gosto:
franjas, grinaldas, frisos e uma infinidade de outros enfeites se apresentam. Toda a
câmara e todas as figuras nela existentes estão cobertas de uma crosta de cristais
delicados de carbonato de cálcio, ora do mais puro branco, ora diversamente
coloridos, realçados por um investimento brilhante. Os esplêndidos reflexos
produzidos pela luz ferindo as inúmeras facetas deste cristal deslumbram a vista de
modo que o homem se julga transportado a um palácio de fadas.
A mais rica imaginação poética não saberia criar tão esplêndida morada para seres
maravilhosos; diante desta notável gruta ela seria forçada a confessar a sua
impotência. Os companheiros de Dr. Lund permaneceram muito tempo mudos à
entrada deste templo e, involuntariamente, exclamaram: “Milagre! Deus é grande!”
Dr. Lund disse: “nunca meus olhos viram nada de mais belo e magnífico nos domínios
da natureza e da arte.”
7ª SALA: é dividida em duas partes:
   7ª(A) – denominada “salão Dr. Lund” tem 138 pés de comprimento, 72 de largura e
50 pés de altura. Ela desce sempre, formando bacias consideráveis. Esta sala é a
mais importante pela quantidade de ossadas que possui. Há no meio da câmara uma
cobertura de 02 (dois) pés de largura por 15 (quinze) pés de profundidade, por onde
escoa todo o excesso de água da gruta.
   7ª(B) – denominada “salão do cemitério”. É a maior de toda a gruta. Mede 534 pés
de comprimento por 184 pés de largura. É revestida de uma camada quebradiça de
estalagmites de gesso em pó que cobre o solo, a qual por fim se amontoa até a
abóbada. Grande cópia de enormes fragmentos amontoa de calcário se acha
espalhada na maior desordem com aspectos de mausoléus, o que justifica o nome do
cemitério. A formação de estalagmites continua ainda todos os dia nesta caverna, da
seguinte maneira: a gota que cai deve Ter o tempo necessário para evaporar-se em
parte, de modo tal, que a parte de cal possa cristalizar-se antes da queda da nova
gota.



“E mais do que tudo, a Gruta do Maquiné – tão inesperada de grande, com seus sete salões
encobertos, diversos, seus enfeites de tantas cores e tantos formatos de sonho, rebrilhando risos de
luz - ali dentro a gente se esquecia numa admiração esquisita, mais forte que o juízo de cada um,
com mais glória resplandecente do que uma festa, do que uma igreja.” (In.: ”Recado do Morro.” No
Urubuquaquá, No Pinhém. João Guimarães Rosa). 



Fonte: http://portal.cnm.org.br/sites/7600/7635/noticias/HistoricodaGrutadoMaquine.pdf


Luiza e Mariana.
6º ano A

domingo, 23 de novembro de 2014

Resumo do livro O segredo da nuvem

O livro O segredo da nuvem conta a história de um homem chamado Ivo, um pai de família que adorava ir ao cinema depois de sair do trabalho, para esfriar a cabeça antes de ir para casa. Mas um dia quando ele estava no cinema Ivo é interrompido por algumas pessoas pedindo para ele tirar o chapéu, mais Ivo não estava usando chapéu, mais na verdade ele estava com uma nuvem sobre a cabeça e nem sabia. Todos achavam estranho nunca tinham visto um homem com uma nuvem sobre a cabeça, essa nuvem faz com que a vida de Ivo virasse de ponta cabeça, mais até que foi bom Ivo passou a ver as coisas com outro lado, passou a ser uma pessoa mais feliz e ser mais paciente com as coisas.
A nuvenzinha serviu de lição para Ivo, ele vivia sempre ocupado trabalhando e ia ao cinema tinha sua família mais ele mudou, aprendeu que nada na vida acontece por acaso, tudo na vida da gente acontece por algum motivo, ou para aprender a valorizar o que realmente importa.
 Resultado de imagem para ignácio de loyola brandão

S.O.S peixe boi !!

Alguns fatores colaboram para que o peixe-boi marinho esteja no status de criticamente ameaçado. O principal deles é a intervenção do homem na natureza, sem consciência ambiental. Poluição e lixo nos mares e rios, circulação desordenada de embarcações motorizadas nos locais de ocorrência dos peixes-boi marinhos, desmatamento, construções de prédios em lugares próximos a praias e mangues, a captura acidental em redes de pesca. Tudo isso contribui para a destruição do habitat da espécie e, consequentemente, do animal.
O peixe-boi marinho é uma espécie que tem características peculiares quanto à procriação. Uma fêmea tem 13 meses de gestação e passa cerca de dois anos amamentando o filhote.  Ou seja, é preciso três a quatro anos para gerar uma nova vida, o que torna ainda mais delicado o trabalho de conservação da espécie. E neste processo da relação mãe-filhote, é preciso bastante atenção. O ambiente ideal para que a fêmea cuide do filho é aquele que tenha água calma e alimentos ricos em nutrientes que sejam de fácil acesso, ou seja, os estuários. É lá que elas buscam se reproduzir, parir e descansar. Se este ambiente estiver comprometido (poluído, assoreado), ela vai sentir necessidade de sair com o filhote para o mar, e é aí que ocorre outro agravante: as ondas do mar, muitas vezes, acabam separando os filhotes das mães e, por serem muito novos, sofrem ainda mais com os fatores de ameaça.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Guimarães Rosa



Nacionalidade brasileiro
Data de nascimento27 de junho de 1908
Local de nascimentoCordisburgoMinas Gerais
Data de falecimento19 de novembro de 1967 (59 anos)
Local de falecimentoRio de JaneiroRio de Janeiro
Género(s)Romanceconto
OcupaçãoEscritormédicodiplomata
Alma materUniversidade Federal de Minas Gerais
Período de atividade1936 — 1967
MovimentoModernismo
Magnum opusGrande Sertão: Veredas



Foi o primeiro dos seis filhos de Florduardo Pinto Rosa ("Flor") e de Francisca Guimarães Rosa ("Chiquitita"), ("Tabata Dalava")
Começou ainda criança a estudar diversos idiomas, iniciando pelo francês quando ainda não tinha 7 anos, como se pode verificar neste trecho de entrevista concedido a uma prima, anos mais tarde:
Ainda pequeno, mudou-se para a casa dos avós, em Belo Horizonte, onde concluiu o curso primário. Iniciou o curso secundário no Colégio Santo Antônio, em São João del-Rei, mas logo retornou a Belo Horizonte, onde se formou. Em 1925 matriculou-se na então "Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais", com apenas 16 anos.
Em 27 de junho de 1930 casou-se com Lígia Cabral Pena, de apenas 16 anos, com quem teve duas filhas: Vilma e Agnes. Ainda nesse ano se formou e passou a exercer a profissão em Itaguara, então município de Itaúna (MG), onde permaneceu cerca de dois anos. Foi nessa localidade que passou a ter contato com os elementos do sertão que serviram de referência e inspiração a sua obra.
De volta de Itaguara, Guimarães Rosa serviu como médico voluntário da Força Pública (atual Polícia Militar), durante a Revolução Constitucionalista de 1932, indo para o setor do Túnel em Passa-Quatro (MG) onde tomou contato com o futuro presidente Juscelino Kubitschek, naquela ocasião o médico-chefe do Hospital de Sangue. Posteriormente, entrou para o quadro da Força Pública, por concurso. Em 1933 foi paraBarbacena na qualidade de Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria. Aprovado em concurso para o Itamaraty, passou alguns anos de sua vida como diplomata na Europa e na América Latina.
No início da carreira diplomática, exerceu, como primeira função no exterior, o cargo de Cônsul-adjunto do Brasil em Hamburgo, na Alemanha, de 1938 a 1942. No contexto da Segunda Guerra Mundial, para auxiliar judeus a fugir para o Brasil, emitiu, ao lado da segunda esposa, Aracy de Carvalho Guimarães Rosa, mais vistos do que as cotas legalmente estipuladas, tendo, por essa ação humanitária e de coragem, ganhado, no pós-Guerra, o reconhecimento doEstado de Israel. Aracy é a única mulher homenageada no Jardim dos Justos entre as Nações, no Yad Vashem que é o memorial oficial de Israel para lembrar as vitimas judaicas do Holocausto.
No Brasil, em sua segunda candidatura para a Academia Brasileira de Letras, foi eleito por unanimidade (1963). Temendo ser tomado por uma forte emoção, adiou a cerimônia de posse por quatro anos. Em seu discurso, quando enfim decidiu assumir a cadeira da Academia, em 1967, chegou a afirmar, em tom de despedida, como se soubesse o que se passaria ao entardecer do domingo seguinte: "…a gente morre é para provar que viveu." Faleceu três dias mais tarde na cidade do Rio de Janeiro, em 19 de novembro. Se o laudo médico atestou um infarto, sua morte permanece um mistério inexplicável, sobretudo por estar previamente anunciada em sua obra mais marcante — Grande Sertão: Veredas —, romance qualificado por Rosa como uma "autobiografia irracional" . Talvez a explicação esteja na própria travessia simbólica do rio e do sertão de Riobaldo, ou no amor inexplicável por Diadorim, maravilhoso demais e terrível demais, beleza e medo ao mesmo tempo, ser e não-ser, verdade e mentira, estar e não estar. Diadorim-Mediador, a alma que se perde na consumação do pacto com a linguagem e a poesia. Riobaldo (Rosa-IO-bardo), o poeta-guerreiro que, em estado de transe, dá à luz obras-primas da literatura universal. Biografia e ficção se fundem e se confundem nas páginas enigmáticas de João Guimarães Rosa, desaparecido prematuramente aos 59 anos de idade, no ápice de sua carreira literária e diplomática

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Resumo Alucinado Som de Tuba

LUCINADO SOM DE TUBA . Como sempre Frei Beto ao escrever este romance estava iluminado pelo Pai - de - Amor. Porque este livro em prosa mais parece uma poesia pela delicadeza em que trata o tema menor abandonado, os meninos de rua. Esta é a historia do menino Nemo e seus amigos: Letícia uma garota que andava armada. Trazia um tresoitão na cintura, o banana e o panqueca. Todos tinham em média doze anos de idade viviam na rua, praticando todo tipo de crimes com uma naturalidade de quem só cometiam crimes para sobreviver, inclusive mantinham uma generosidade, um coração limpo, união, e capacidade para se ajudar e ajudar aos mais abandonados que eles. Toda a narrativa é sustentada com uma leveza e lirismo impressionante. Não se esquecendo da conotação social e política. A historia começa com a família de Nemo perdendo o barraco onde moravam havia três gerações, quase quatro, pela truculência da exigência de documentação, sendo que seu pai tinha o direito da usucapião, que não foi respeitado pelos funcionários da prefeitura. Acabou sendo preso e levado para um presídio no interior. Apanhou tanto que vivia tocando sua tuba imaginaria, acabou louco no hospício. A tuba sempre tinha sido sua válvula de escape. Tocava alucinadamente nos momentos de angústia. Sua mãe desesperada saiu com os filhos à procura do marido deixando nemo na delegacia aguardando por noticias de seu pai, acabou na Febem onde fez amizade com o banana se tornando inseparáveis até que um dia foi comprado por um casal de alemães sendo levado como filho. Letícia filha de uma prostituta foi levada para a Coréia com a promessa de se tornar dançarina.Esta historia todos sabem onde vai parar. Panqueca foi morto por justiceiros após ter sido reconhecido pelo dono da joalheria onde tinham praticado um assalto a fim de conseguir dinheiro e comprar comida para os doentes terminais de Cleópatra um travesti que mantinha uma casa de saúde improvisada antes de ser morto com varios tiros e ficar estirado na rua.
Esta historia é permeada com muitos personagens típicos de sobreviventes da marginalidade e outros que sempre encontravam tempo para estender uma mão caridosa, como por exemplo, Alice e sua mãe, ambas das Meninas Solidárias e Mulheres Solitárias. O nosso herói Nemo se mantém imparcial ao mundo do crime só participando do assalto á joalheria para ajudar Cleópatra porque ele cuidava de seu pai após ter sido resgatado do hospício e outros pequenos furtos para não morrer de fome. Eram vitimas das circunstancias. Esta é um historia de muita amizade, de luta pela sobrevivência. Nemo reencontrou sua mãe seus irmãos já casados no Ceará terra natal. Onde foi aliciado para o trabalho escravo no Pará. Conseguiu fugir preste há completar dezoito anos, arrumou um emprego de ajudante de caminhão e saiu Brasil afora em busca de encontrar um rumo para sua vida.
 

Falta água sobram cinzas

Título da publicação: Falta água sobram cinzas
Jornal: Metro
Autor: desconhecido
Local de publicação: BH
Data de publicação: 25 de setembro de 2014

Resumo:
   A nascente do Rio São Francisco secou. Já o fogo, está abundante e queimou, até agora, 40 mil hectares da área de preservação ambiental de MG.
   Na área urbana a situação não é nada melhor. O corpo de bombeiros de MG confirmou que até o momento haviam sido registrados 1194 ocorrências de incêndio.

Homem sobre o lugar onde deveria estar a nascente do Rio São Francisco




terça-feira, 30 de setembro de 2014

Biografia Frei Betto

        
Frei Betto
Nome completoCarlos Alberto Libânio Christo
Nascimento25 de agosto de 1944 (70 anos)
Belo Horizonte
NacionalidadeBrasileira
OcupaçãoReligiosoTeólogoEscritor
Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, (Belo Horizonte25 de agosto de 1944) é um escritor e religioso dominicano brasileiro, filho do jornalista Antônio Carlos Vieira Christo e da escritora e culinarista Maria Stella Libanio Christo, autora do clássico "Fogão de Lenha - 300 anos de cozinha mineira" (Garamond).
Professou na Ordem Dominicana, em 10 de fevereiro de 1966, em São Paulo.
Adepto da Teologia da Libertação, é militante de movimentos pastorais e sociais, tendo ocupado a função de assessor especial do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva entre 2003 e 2004. Foi coordenador de Mobilização Social do programa Fome Zero.
Esteve preso por duas vezes sob a ditadura militar: em 1964, por 15 dias; e entre 1969-1973. Após cumprir quatro anos de prisão, teve sua sentença reduzida pelo STF para dois anos. Sua experiência na prisão está relatada nos livros "Cartas da Prisão" (Agir), "Dário de Fernando - nos cárceres da ditadura militar brasileira" (Rocco) e Batismo de Sangue (Rocco). Premiado com o Jabuti de 1983, traduzido na França e na Itália, Batismo de Sangue descreve os bastidores do regime militar, a participação dos frades dominicanos na resistência à ditadura, a morte de Carlos Marighella e as torturas sofridas por Frei Tito. Baseado no livro, o diretor mineiroHelvécio Ratton produziu o filme Batismo de Sangue, lançado em 2007.
Frei Betto recebeu vários prêmios por sua atuação em prol dos direitos humanos e a favor dos movimentos populares.
Assessorou vários governos socialistas, em especial Cuba, nas relações Igreja Católica-Estado.

Prêmios

  • Prêmio Juca Pato, 1985, com "Batismo de Sangue".
  • Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, duas vezes: em 1982, pelo mesmo "Batismo de Sangue" e 2005, com "Típicos Tipos – perfis literários".
  • Intelectual do Ano, título dado pela União Brasileira de Escritores em 1986, por seu livro "Fidel e a Religião".
  • Prêmio de Direitos Humanos da Fundação Bruno Kreisky, em Viena, em 1987.
  • Melhor Obra Infanto-Juvenil, da Associação Paulista de Críticos de Arte, por seu livro "A noite em que Jesus nasceu", em 1988.
  • Troféu Sucesso Mineiro, em 1996, da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
  • Prêmio Paolo E. Borsellino, na Itália, por seu trabalho em prol dos direitos humanos. Foi o primeiro brasileiro a receber o prêmio, concedido em maio de 1998.
  • Prêmio CREA/RJ de Meio Ambiente, em 1998, do CREA/RJ.
  • Medalha Chico Mendes de Resistência, concedida pelo Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro em 1998.
  • Troféu Paulo Freire de Compromisso Social em 2000.
  • Medalha da Solidariedade do governo cubano, em 2000.
  • Uma das 13 Personalidades Cidadania 2005, numa iniciativa da UNESCOAssociação Brasileira de Imprensa e jornal Folha Dirigida.
  • Medalha do Mérito Dom Helder Câmara do Instituto Cidadão, pelos serviços prestados na preservação e fiscalização da gestão pública moral e legal, em 2006.
  • Título de Cidadão Honorário de Brasília, em 2007, concedido pela Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Bibliografia

Publicou obras que abrangem diferentes gêneros:
  • Ficção: Hotel Brasil e Entre todos os homens
  • Literatura infanto-juvenil: Uala, o amor
  • Ficção juvenil: Alucinado som de tuba e O vencedor
  • Ensaio: A obra do artista - Uma visão holística do universo e Sinfonia universal- a cosmovisão de Teilhard de ChardinTreze contos diabólicos e um Angélico
  • Memórias: A mosca azulBatismo de sangue e Alfabetto: autobiografia escolar.