segunda-feira, 28 de abril de 2014

Quem é Ziraldo ?

Ziraldo Alves Pinto passou toda a infância em Caratinga. É irmão do também desenhista, cartunista, jornalista e escritor Zélio Alves Pinto e também de Ziralzi Alves Pinto, seu grande irmão. Estudou dois anos no Rio de Janeiro e voltou a Caratinga, tendo concluído o módulo científico (atual ensino médio). Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1957. Seu talento no desenho já se manifestava desde essa época, tendo publicado um desenho no jornal Folha de Minas com apenas 6 anos de idade. Ziraldo começou a falar com 3 a 4 anos.
Começou a trabalhar no jornal Folha da Manhã (atual Folha de São Paulo), em 1954, com uma coluna dedicada ao humor. Ganhou notoriedade nacional ao se estabelecer na revista O Cruzeiro em 1957 e posteriormente no Jornal do Brasil, em 1963. Seus personagens (entre eles Jeremias, o Bom; a Super mãe e o Mirinho) conquistaram os leitores.
Em 1960, lançou a primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor, Turma do Pererê, que também foi a primeira história em quadrinhos a cores totalmente produzida no Brasil. Embora tenha alcançado uma das maiores tiragens da época, Turma do Pererê foi cancelada em 1964, logo após o início do regime militar no Brasil. Nos anos 70, a Editora Abril relançou a revista, desta vez, porém, sem o sucesso inicial.
Em 1969, Ziraldo recebeu o "Nobel" Internacional de Humor no 32º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e também o prêmio Merghantealler, principal premiação da imprensa livre da América Latina.
Foi fundador e posteriormente diretor do periódico O Pasquimtablóide de oposição ao regime militar, uma das prováveis razões de sua prisão, ocorrida um dia após a promulgação do AI-5.
Em 1980, lançou o livro "O Menino Maluquinho", seu maior sucesso editorial, o qual foi mais tarde adaptado na televisão e no cinema.
Incansável, Ziraldo ainda hoje colabora em diversas publicações, e está sempre envolvido em novas iniciativas. Uma das mais recentes foi a "Revista Bundas", uma publicação de humor sobre o cotidiano que faz uma brincadeira com a revista "Caras", esta, voltada para o dia a dia de festas e ostentação da elite brasileira. Ziraldo foi também o fundador da revista "A Palavra" em 1999.
Ilustrações de Ziraldo já figuraram em publicações internacionais como as revistas "Private Eye" da Inglaterra, "Plexus" da França e "Mad", dos Estados Unidos.
Ziraldo é pai da cineasta Daniela Thomas e do compositor Antonio Pinto.
Desde o ano de 2000 participa da "Oficina do Texto", maior iniciativa de coautoria de livros do Mundo, Criada por Samuel Ferrari Lago então diretor do Portal Educacional, onde já ilustrou histórias que ganharam textos de alunos de escolas do Brasil todo, totalizando aproximadamente 1 milhão de diferentes obras editadas em coautoria com igual número de crianças.


  


domingo, 27 de abril de 2014

A História da Escrita na Humanidade

história da escrita descreve a formação e a evolução de diversos sistemas de escrita que surgem na Idade do Bronze a partir da proto-escrita do final do Neolítico. O surgimento da escrita é um marco importante na história do mundopor demarcar a separação entre a história e a pré-história iniciando o registro dos acontecimentos.
A proto-escrita que surge no final do Neolítico ainda não pode ser considerada como forma de escrita por não possuir significado linguístico, porém forma as bases necessárias para a posterior criação da escrita. Neste período o homem fez uso de ideogramasmnemônicos ou outras formas capazes de evocar algum tipo de informação. Nesta categoria está o Quipu dos Incas e as runas eslávicas.
A escrita surge como necessidade do desenvolvimento da economia e da sociedade que estavam ocorrendo principalmente no Oriente Médio. A primeira forma de escrita registrada nesta localidade é a cuneiforme que evoluiu dos registros de tempo de trabalho. Por volta do ano 3000 a.C. na Mesopotâmia os sumérios desenvolveram uma escrita silábica para representar a língua suméria falada, método adotado também pelos acádios e que leva a criação dos alfabetos.
No mesmo período há o surgimento da escrita hieroglífica no Egito Antigo com alguma relação com a escrita da Mesopotâmia. A escrita chinesa e a adotada pelas civilizações pré-colombianas na América, como por exemplo a escrita maia, tiveram origens independentes. A escrita japonesa foi criada a partir da escrita chinesa por volta do século IV .

  

Dever de Língua Portuguesa

O QUE É ...

Enunciado
adj.Que se conseguiu enunciar; que foi anunciado ou declarado; exposto ou expresso: um conceito bem enunciado.
s.m. Exposição que, feita de maneira simplificada, explica ou demonstra uma preposição: o enunciado de uma teoria. Linguística. Segmento ou todo de um discurso (oral ou escrito), geralmente, agregado ao seu contexto .


Texto
 s.m. As próprias palavras que se leem em um autor, numa lei etc. (por opos. a comentário).
As próprias palavras de que se serviu um autor em sua língua original (por opos. a tradução).
Palavras citadas para demonstrar ou documentar alguma coisa.
Passagem da Escritura que serve como tema de sermão.
Tipografia Matéria de uma página ou de um livro impresso; variedade de caracteres tipográficos que medem 16 pontos.


Discurso
s.m. Exposição de ideias, proferida em público, feita de improviso ou antecipadamente escrita com esse propósito; oração, fala.
Discurso direto, repetição textual das palavras de um interlocutor, ou de uma personagem narrativa.
Discurso indireto, reprodução das ideias expressas na fala de um interlocutor, de uma personagem de narrativa, reprodução esta que se faz em oração subordinada a um verbo que signifique "dizer", "perguntar", "responder" e introduzida por conjunção integrante ou por pronome interrogativo. 


Internacionalidade Discursiva
 Estado lógico que diz respeito à argumentação silogístico; que procede ou se deduz pelo raciocínio; dedutivo, que não é intuitivo .

Gêneros de Discurso
 Segundo Bakhtin (2003), não há como falar em (uso da) língua sem relacioná-la com os inúmeros campos da atividade humana, com as diversas esferas sociais. Cada esfera social possui seu inesgotável repertório de gêneros, com diferentes estilos, conteúdos temáticos, composição, funções discursivo-ideológicas e concepções de autor e destinatário. À medida que um determinado campo da atividade humana (uma esfera social) se desenvolve e se complexifica, da mesma forma crescem e se diversificam os gêneros dentro desse campo. Nessa heterogeneidade, salienta o autor, encontram-se os mais variados gêneros do discurso, tais como as breves réplicas de um diálogo, um simples relato do dia-a-dia, uma carta, da esfera do cotidiano; ou uma tese, um romance, das esferas científica e literária, respectivamente. Em cada uma dessas esferas, o que movimenta a língua, dá vida a ela e a dinamiza são os enunciados (orais e escritos) concretos e únicos, que emanam dos integrantes de cada campo da comunicação. Os enunciados, por sua vez, estão relacionados às especificidades das esferas sociais e dos gêneros do discurso. 
Para Bakhtin (2003), cada esfera de uso da língua, dentro de determinadas condições de comunicação discursiva e com funções sócio-ideológicas específicas, elabora seus tipos – historicamente constituídos, na análise de Rodrigues (2001) – relativamente estáveis de enunciados do ponto de vista estilístico, temático e composicional, que são os gêneros do discurso. De acordo com o autor, há uma relação intrínseca entre as esferas da atividade humana e os gêneros do discurso, entre língua e sociedade. O uso efetivo da língua se concretiza através de enunciados, que surgem nas infinitas relações sociais entre os falantes no interior das diversas esferas da atividade humana. Bakhtin (2003, p. 292) defende que “[...] a língua passa a integrar a vida através de enunciados concretos (que a realizam); é igualmente através de enunciados concretos que a vida entra na língua.”. 
O autor considera que é nos diferentes campos da atividade humana que os gêneros surgem e se organizam. Todo gênero é próprio de determinadas esferas sociais e nelas ele se constrói, sob diferentes condições sócio-históricas. Em cada esfera social os gêneros se formam e se diferenciam a partir das suas finalidades discursivas, dos participantes da interação e das suas relações sociais e, por fim, do objeto dessa interação .