domingo, 27 de abril de 2014

Dever de Língua Portuguesa

O QUE É ...

Enunciado
adj.Que se conseguiu enunciar; que foi anunciado ou declarado; exposto ou expresso: um conceito bem enunciado.
s.m. Exposição que, feita de maneira simplificada, explica ou demonstra uma preposição: o enunciado de uma teoria. Linguística. Segmento ou todo de um discurso (oral ou escrito), geralmente, agregado ao seu contexto .


Texto
 s.m. As próprias palavras que se leem em um autor, numa lei etc. (por opos. a comentário).
As próprias palavras de que se serviu um autor em sua língua original (por opos. a tradução).
Palavras citadas para demonstrar ou documentar alguma coisa.
Passagem da Escritura que serve como tema de sermão.
Tipografia Matéria de uma página ou de um livro impresso; variedade de caracteres tipográficos que medem 16 pontos.


Discurso
s.m. Exposição de ideias, proferida em público, feita de improviso ou antecipadamente escrita com esse propósito; oração, fala.
Discurso direto, repetição textual das palavras de um interlocutor, ou de uma personagem narrativa.
Discurso indireto, reprodução das ideias expressas na fala de um interlocutor, de uma personagem de narrativa, reprodução esta que se faz em oração subordinada a um verbo que signifique "dizer", "perguntar", "responder" e introduzida por conjunção integrante ou por pronome interrogativo. 


Internacionalidade Discursiva
 Estado lógico que diz respeito à argumentação silogístico; que procede ou se deduz pelo raciocínio; dedutivo, que não é intuitivo .

Gêneros de Discurso
 Segundo Bakhtin (2003), não há como falar em (uso da) língua sem relacioná-la com os inúmeros campos da atividade humana, com as diversas esferas sociais. Cada esfera social possui seu inesgotável repertório de gêneros, com diferentes estilos, conteúdos temáticos, composição, funções discursivo-ideológicas e concepções de autor e destinatário. À medida que um determinado campo da atividade humana (uma esfera social) se desenvolve e se complexifica, da mesma forma crescem e se diversificam os gêneros dentro desse campo. Nessa heterogeneidade, salienta o autor, encontram-se os mais variados gêneros do discurso, tais como as breves réplicas de um diálogo, um simples relato do dia-a-dia, uma carta, da esfera do cotidiano; ou uma tese, um romance, das esferas científica e literária, respectivamente. Em cada uma dessas esferas, o que movimenta a língua, dá vida a ela e a dinamiza são os enunciados (orais e escritos) concretos e únicos, que emanam dos integrantes de cada campo da comunicação. Os enunciados, por sua vez, estão relacionados às especificidades das esferas sociais e dos gêneros do discurso. 
Para Bakhtin (2003), cada esfera de uso da língua, dentro de determinadas condições de comunicação discursiva e com funções sócio-ideológicas específicas, elabora seus tipos – historicamente constituídos, na análise de Rodrigues (2001) – relativamente estáveis de enunciados do ponto de vista estilístico, temático e composicional, que são os gêneros do discurso. De acordo com o autor, há uma relação intrínseca entre as esferas da atividade humana e os gêneros do discurso, entre língua e sociedade. O uso efetivo da língua se concretiza através de enunciados, que surgem nas infinitas relações sociais entre os falantes no interior das diversas esferas da atividade humana. Bakhtin (2003, p. 292) defende que “[...] a língua passa a integrar a vida através de enunciados concretos (que a realizam); é igualmente através de enunciados concretos que a vida entra na língua.”. 
O autor considera que é nos diferentes campos da atividade humana que os gêneros surgem e se organizam. Todo gênero é próprio de determinadas esferas sociais e nelas ele se constrói, sob diferentes condições sócio-históricas. Em cada esfera social os gêneros se formam e se diferenciam a partir das suas finalidades discursivas, dos participantes da interação e das suas relações sociais e, por fim, do objeto dessa interação .



Nenhum comentário:

Postar um comentário