O Movimento Armorial tem seu marco inicial alicerçado na obra do escritor e dramaturgo paraibano Ariano Suassuna, integrante da Academia Brasileira de Letras
A Corrente Armorial está profundamente vinculada à produção da literatura de cordel, à moda de viola, a instrumentos como a rabeca, a qual cria a atmosfera sonora que sustenta o canto dos músicos que seguem esta filosofia. As capas de seus trabalhos são manufaturadas com a técnica própria da Xilogravura, segundo os ditames desta arte inovadora.
A expressão ‘armorial’, um substantivo em nossa língua, sempre teve o sentido de ‘livro de registro de brasões’; Suassuna, porém, conferiu-lhe um caráter adjetivo, para que assim ela definisse qualitativamente o canto do romanceiro – coleção de romances pertencentes a diversas escolas literárias -, os acordes da viola e os demais elementos que tecem este movimento.
A Corrente Armorial está profundamente vinculada à produção da literatura de cordel, à moda de viola, a instrumentos como a rabeca, a qual cria a atmosfera sonora que sustenta o canto dos músicos que seguem esta filosofia. As capas de seus trabalhos são manufaturadas com a técnica própria da Xilogravura, segundo os ditames desta arte inovadora.
Sob a batuta de Suassuna o movimento deslanchou, com a participação ativa de diversos artífices e escritores do Nordeste brasileiro e o suporte essencial do Departamento de Extensão Cultural da Pró-Reitoria para Assuntos Comunitários daUniversidade Federal de Pernambuco, conquistando também o auxílio oficial da Prefeitura do Recife e da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.
O Movimento Armorial deu um impulso significativo à cultura brasileira, permitindo, assim, que ela fosse respeitada em todo o Planeta. Ele não se restringiu ao âmbito cultural, uma vez que estendeu sua influência também ao universo da moda e à esfera comportamental, gerando na época uma marca existencial típica do final do século XX.
Nesta corrente cultural tudo que representa a cultura popular é realmente significativo, desde as encenações em ruas e praças, com imagens extraídas do contexto mítico, cantares, trajes de príncipes tecidos com farrapos, bichos enigmáticos como o boi e o cavalo-marinho, integrantes do bumba-meu-boi, até os teatros de bonecos e outros elementos da criatividade nordestina.
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